13 de mar. de 2012


Você é 8 ou 80?




Ser oito ou oitenta, não é fácil! Pode ser uma qualidade ou um defeito. Pode ser só qualidade, ou só defeito...

É quase um desequilíbrio. Por favor, não interprete este “quase” como um meio termo! Apenas quis usar a expressão que melhor representasse o que é ser uma pessoa 8 ou 80.

Eu sou uma pessoa 8 ou 80. Em algumas situações tive êxitos; em outras, demérito. Mas o que importa que em ambos os casos não deixei de ser eu mesma e me sinto honrada por isto.

Ser 8 ou 80 não determina se uma pessoa é boa ou má. É simplesmente a forma que ela se comporta diante das situações do dia a dia e na trajetória da sua vida.

Eu sou assim: quando “estou” 8, ignoro coisas estupendas que, mesmo estupendas, nada me dizem. Não me tocam, não me despertam, não me seduzem, não me alcançam... É nesta hora que me chamam de insensível.

Quando “estou” 80, um simples aceno me destrói ou reconstrói; me derruba ou me levanta; me enfurece ou me enternece; me revolta ou me aquieta; me explode ou me implode. É nesta hora que me chamam de imprevisível.

Mas tudo bem. Vou viver mais alguns anos sem saber se isso é bom ou ruim. E a propósito, não me importo nem um pouquinho em ser assim, pois, concordo com a canção que diz:

“Não conheço o que existe entre o 8 e o 80
Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais “

Respeito imensamente as pessoas me querem bem assim como respeito as que não me querem “tão bem”. Mas desprezo completamente aquelas que não sabem se definir na minha frente.


Lúci.




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